Foto Hugo Reis Photography A história religiosa e social de Machico ficou profundamente marcada pela-aluvião de 9 de Outubro de 1803- que destruiu a capela, arrastou a Imagem para o mar, ceifou vidas e haveres na sua população. “ O seu Crucifixo perdido nas águasdo mar, foi logo encontrado por uma galera americana que cruzava os mares da Madeira. O vento, segundo se relata, impediu que aquela embarcação seguisse o seu destino. Então, os marinheiros americanos voltaram atrás e foram levar o Crucifixo para a Sé do Funchal onde foi venerado. Mais tarde, em 1813, após a reconstituição da capela destruída, fez-se a transladação desta imagem, para Machico, em forma de procissão onde ainda hoje se encontra.” Com este facto, considerado milagroso, ficou a chamar-se capela do Senhor dos Milagres, nome que ainda se mantém. A Festa do Senhor dos Milagres sempre se caraterizou pela sobriedade de motivos ornamentais, não há fogo, nem efeitos luminosos, nem bandas filarmónicas. Circunscreve-se a um